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Volta Rápida: como andam os novos Peugeot 208 Allure 1.2 e GT 1.6

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Novo Peugeot 208 1.2 PureTech

Com a aproximação da nova fase do InovarAuto, as marcas começam um movimento para se enquadrar às regras que beneficiam as montadoras com médias de consumo e emissões mais baixas. No caso da Peugeot, a carta na manga foi trazer o inédito motor 1.2 3-cilindros PureTech Flex, que chega ao mercado nacional sob o capô do atualizado 208.

Durante o lançamento do 208 linha 2017, realizado nesta semana, rodamos com a versão 1.2 Allure em trechos urbano e rodoviário. Além disso, também provamos a outra novidade da linha: o 208 GT, versão esportiva com visual e equipamentos exclusivos, equipada com o motor 1.6 THP Flex de 173 cv.

Novo Peugeot 208 1 (3)

O que é?

Levemente atualizado (e nem precisava mudar tanto, pois o estilo ainda é atual e muito bonito), o 208 recebeu modificações visuais semelhantes às aplicadas ao modelo europeu no ano passado. Um facelift discreto, que adicionou para-choques com apliques cromados, grade frontal com novo formato, faróis com LEDs diurnos integrados e lanternas escurecidas com três frisos de LEDs e efeito 3D.

Por dentro, a marca atualizou o revestimento dos bancos e itens como maçanetas, saídas de ar-condicionado, volante e manopla do câmbio. A tela multimídia de 7″ é de série e abriga o sistema de entretenimento, navegação (opcional) e possui conexão com smartphones por meio dos sistemas Apple Car Play e Android Auto.

Novo Peugeot 208 1.2 PureTech

Ainda no interior, a marca registrada do modelo continua sendo o conjunto formado pelo painel de instrumentos elevado e volante pequeno, dentro do conceito que a marca chama de i-cockpit.

Mas a principal novidade está sob o capô: o motor 1.2 12V tricilíndrico recém-lançado na Europa em diversos modelos da PSA. De construção moderna, o propulsor entrega potência de 84/90 cv e torque de 12,3/13,0 kgfm, com gasolina e etanol, respectivamente.

Entre as vantagens estão o peso 25 kg menor que o antigo motor 1.5 8V, o torque máximo disponível a 2.750 rpm e a eliminação do tanquinho para partida a frio, possível graças ao sistema de aquecimento dos bicos injetores. Benefícios que anulam a pequena perda de potência e torque em relação ao antecessor de maior cilindrada.

Peugeot 208 GT

Já o esportivo GT se beneficia do reconhecido motor 1.6 THP Flex, além do visual invocado com rodas de liga leve aro 17″, faróis elípticos, LEDs diurnos, pintura do retrovisor e aerofólio em preto brilhante, dupla saída de escamento cromada e nova grade dianteira com detalhes na cor vermelha.

Sem cometer exageros, a cabine possui tons escuros mesclados com elementos na cor vermelha. Estes itens estão presentes no painel de instrumentos com iluminação em LED, costuras dos bancos e apoio de braço. Destaque também para o volante exclusivo (com o centro da direção marcado por uma faixa vermelha), pedaleiras de alumínio, maçanetas, saídas de ar e manopla do câmbio cromada, além das soleiras nas portas dianteiras, luz de leitura central e duas luzes de leitura de mapa em LEDs.

Peugeot 208 GT

Como andam?

208 Allure 1.2

Rodamos com o 208 Allure 1.2 nas principais avenidas e estradas de Fortaleza (CE). A Peugeot fez questão de lembrar que o principal argumento de vendas do novo motor é o consumo. Triplo “A” nas medições do Inmetro, o propulsor é o mais econômico do país de acordo com as medições do instituto: consome 37% a menos que o 1.5 litro na cidade.

Em trecho urbano, com trânsito livre e na maior parte do tempo em vias expressas e avenidas, o consumo médio apurado pelo computador de bordo foi bom: variou entre 12,7 e 15,4 km/l, de acordo com o trajeto, usando gasolina. Não é uma medição com rigor de teste (que faremos num futuro próximo), mas serve como parâmetro do que esperar.

Novo Peugeot 208 1.2 Puretech 2017

Se o consumo é bom, o que dizer do desempenho? Com suavidade de funcionamento nitidamente melhor que nos motores 3-cilindros da concorrência (VW, Ford e Hyundai), o hatch agradou pelas boas respostas em baixa rotação e não decepcionou em velocidades mais altas, na rodovia. Tudo isso com baixo nível ruído e vibrações na cabine, resultado de um ótimo trabalho de isolamento realizado pela Peugeot.

Mantendo as boas qualidades dinâmicas de sempre, na prática, não observamos perda perceptível de desempenho em relação ao anterior 1.5, com a grande vantagem de beber bem menos.

208 GT

Parte do test-drive da versão 1.2 foi no trajeto que tinha como destino o Autódromo Internacional Virgílio Távora, localizado nos arredores da capital cearense. Lá, tivemos o primeiro contato com o 208 GT na pista.

Novo Peugeot 208 GT 2017

Logo na primeira arrancada, o GT mostra ótima disposição. O conjunto mecânico é o mesmo do 2008 THP, com saudáveis 173 cv extraídos do motor 1.6 turbo com injeção direta. Naturalmente, os mais entusiastas iriam preferir o GTi europeu com seus mais de 200 cv, porém, a carroceria duas portas torna inviável sua produção local no momento.

Nesta versão GT, o hatch recebeu algumas melhorias: suspensão retrabalhada, discos de freio nas quatro rodas (e maiores), direção com acerto mais preciso, controle de estabilidade, rodas aro 17″ e pneus Michelin Pilot 3 205/45 R17. A Peugeot divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 7,6 segundos e velocidade máxima de 220 km/h, quando abastecido com etanol.

Novo Peugeot 208 GT 2017

Os números são condizentes com o que o carro mostrou durante as voltas rápidas na pista. Apesar do acerto de suspensão mais firme que nas versões “normais”, o hot hatch pode ser tocado numa boa no uso diário. Cansa menos no uso normal do que carros de proposta esportiva mais “pura”, como o Sandero RS, o que pode credenciar o modelo a um público mais amplo.

Trabalhando “liso” em altas rotações, o motor THP funciona em sintonia perfeita com o câmbio de seis marchas e engates curtos e certeiros (ainda melhor do que no 2008), mantendo a pegada que se espera em altas rotações. Numa tocada mais forte, a traseira pode começar a escapar na curva, efeito prontamente anulado pelo controle de estabilidade. Apesar de contar com discos maiores, os freios nos pareceram insuficientes para quem for explorar a fundo o que a versão tem a oferecer – no uso normal não compromete.

Novo Peugeot 208 GT 

Quanto custam?

Todas as versões do 208 2017 trazem direção elétrica, ar-condicionado, conjunto elétrico (vidros/travas/retrovisores), faróis de neblina, LEDs diurnos, cintos de 3 pontos para todos os passageiros, central multimídia com tela de 7″ e sistema de som com MP3/Bluetooth. Controle de estabilidade, Hill Assist e faróis de neblina com função de curvas só estão disponíveis no GT.

Custando R$ 48.900 na versão de entrada 1.2 Allure, o novo 208 manteve o preço do anterior 1.5 Allure. Leva vantagem por ser o modelo atualizado e ter propulsor mais econômico. Como no anterior, o problema é o preço inicial um pouco elevado, apesar do maior refinamento em relação aos principais rivais.

Com desempenho digno de esportivo, o GT custa R$ 78.990. Caro se comparado ao Renault Sandero RS, de R$ 60.600, mas o Peugeot é mais potente e bem mais refinado que o oponente. Aliás, na faixa acima dos R$ 80 mil o GT já encosta no DS3 de entrada, o primo importado que usa a mesma mecânica e aposta numa carroceria de duas portas.

Tabela de preços:

Peugeot 208 1.2 Puretech Active: R$ 48.190
Peugeot 208 1.2 Puretech Active Pack: R$ 51.690
Peugeot 208 1.2 Allure: R$ 54.990
Peugeot 208 1.6 Allure Automático: R$ 59.090
Peugeot 208 1.6 Sport: R$ 60.890
Peugeot 208 1.6 Griffe Automático: 64.590
Peugeot 208 GT (1.6 THP): R$ 78.990

Por Julio César, de Fortaleza (CE)

Viagem a convite da Peugeot

Ficha Técnica: Peugeot 208 1.2 Allure 

Motor: dianteiro, transversal, três cilindros, 12V, flex; Potência: 84/90cv a 5.750 rpm Torque: 12,3/13,0 kgfm a 2.750 rpm Transmissão: câmbio manual de cinco marchas, tração dianteira; Direção: elétrica; Suspensão: Independente Mac Pherson na dianteira e eixo de torção na traseira; Freios: disco na dianteira e tambor na traseira, com ABS; Peso: 1.046 kg; Porta-malas: 285 litros; Dimensões: comprimento 3,966 mm, largura 1,702 mm, altura 1,472 mm, entreeixos 2,540 mm.

Ficha Técnica: Peugeot 208 GT

Motor: dianteiro, transversal, 4 cilindros, 16V, turbo, flex, injeção direta, 1.598 cm³ Potência: 173/166 cv a 6.000 rpm Torque: 24,5 kgfm a 1.500 rpm Transmissão: câmbio manual de seis marchas, tração dianteira; Direção: elétrica; Suspensão: Independente Mac Pherson na dianteira e eixo de torção na traseira; Freios: disco na dianteira e na traseira, com ABS; Peso: 1.196 kg; Porta-malas: 285 litros; Dimensões: comprimento 3,975 mm, largura 1,702 mm, altura 1,472 mm, entreeixos 2,541 mm.

Galeria: Novo Peugeot 208 

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Novo Peugeot 208 GT

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